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Um dos principais núcleos funcionava como um verdadeiro escritório de falsificação, onde eram produzidos documentos fraudulentos usados para enganar instituições financeiras e ar linhas de crédito. Um suspeito apontado como líder deste núcleo teria utilizado dados pessoais e documentos falsificados da própria mãe falecida para aplicar os golpes. A estratégia permitia burlar os sistemas de segurança bancária e obter aprovação para os empréstimos. Os investigados poderão responder pelos crimes de estelionato, falsidade documental, associação criminosa e apropriação indevida de valores públicos, entre outros delitos. 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Caixa: golpista usa nome da mãe morta para pegar empréstimo milionário

Operação Benni, da Polícia Federal, desmantela esquema de fraudes bancárias em Teresina

Mirelle Pinheiro

01/04/2025 08:37, atualizado 01/04/2025 12:44

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Divulgação/Polícia Federal

Imagens coloridas mostram agente da Polícia Federal, de costas, com fardamento preto, ao lado d viaturas

1 de 1 Imagens coloridas mostram agente da Polícia Federal, de costas, com fardamento preto, ao lado d viaturas - Foto: Divulgação/Polícia Federal

A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta terça-feira (1º/4), a Operação Benni, que mira um esquema criminoso especializado em fraudes bancárias de grande escala, com foco na obtenção de empréstimos fraudulentos junto à Caixa Econômica Federal. Um dos suspeitos utilizava documentos falsificados em nome da própria mãe, já falecida, para conseguir financiamentos milionários.

A operação cumpriu cinco mandados judiciais em Teresina (PI), sendo um de prisão preventiva e quatro de busca e apreensão. A Justiça também determinou o sequestro de bens e valores dos envolvidos. A PF ainda não divulgou o valor exato do prejuízo, mas estima-se que as fraudes ultraem milhões de reais.

Segundo a PF, a organização criminosa era altamente estruturada, com divisão clara de tarefas e atuação em diferentes frentes. Um dos principais núcleos funcionava como um verdadeiro escritório de falsificação, onde eram produzidos documentos fraudulentos usados para enganar instituições financeiras e ar linhas de crédito.

Um suspeito apontado como líder deste núcleo teria utilizado dados pessoais e documentos falsificados da própria mãe falecida para aplicar os golpes. A estratégia permitia burlar os sistemas de segurança bancária e obter aprovação para os empréstimos.

Os investigados poderão responder pelos crimes de estelionato, falsidade documental, associação criminosa e apropriação indevida de valores públicos, entre outros delitos.